segunda-feira, 4 de maio de 2015

Entre o amor e ódio pela porquinha


Em um primeiro momento os pais podem ser surpreendidos com a adoração das crianças pela porca rosa chamada Peppa Pig.

Mas é só assistir aos episódios que o mistério é desfeito. Os irmãos Pig vivem o dia-a-dia dos pequenos. Frequentam uma escolinha, ainda estão descobrindo os alimentos, são colocados pelos pais na cama, escutam histórias e andam de carro sentados em suas cadeirinhas.

O que incomoda: 
- A porquinha é muito mimada, às vezes irritante.
- Alguns episódios são inverossímeis demais, como o banho de mar após uma nevasca.
- O número de repetição de um mesmo episódio. A Discovery Kids não realiza um controle e pode acontecer de se passar um mês inteiro vendo a família indo para cima e para baixo de helicóptero.

O que agrada:
- A ida ao dentista e oftalmo ajudam a convencer os pequenos em suas consultas
- O uso de palavras como Por Favor e Obrigada
- Existem diversos tipos de mães: algumas trabalham, outras ficam em casa, as vaidosas e as práticas.
- O respeito pela professora.
- A participação dos pais junto à escola.
- Alimentação: cenoura, tomate, alface, pepino, morango, maça frequentemente estão à mesa
- As festas de aniversário são criativas e simples, em sua maioria em casa. 
- O simples vence o sofisticado (como em um episódio sobre barcos, em que no final todos queriam os feitos em jornal).
- As diferenças são bem aceitas.

Suas histórias são curtas, os adultos podem perceber pequenas ironias nos diálogos, além de fornecer um pequeno descanso após brincar de se esconder pela casa.

Momento eu confesso: Gostaria, e muito, de ser uma daquelas mães cujos filhos irão descobrir a televisão já bem grandinhos, mas o retorno ao trabalho somado ao cansaço do final do dia me fizeram ceder mais rápido do que o imaginado.

O que eu tento cuidar: o tempo em frente a TV. Parece que quanto mais eles crescem, mais desenhos eles querem ver. Prefiro que ela se distraia no faz de conta ou desenhando (salve as paredes) no lugar de ficar vidrada olhando para a tela.

Aqui fica a busca pelo equilíbrio, para que ela não assista nada inadequado, tenha os seus personagens favoritos, mas não deixe de brincar para olhar desenho. Não é fácil, e algo que nunca me passou pela cabeça passou a fazer parte da minha rotina: negociar com uma picorrucha de menos de dois anos o que ela pode ou não.

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