quinta-feira, 16 de abril de 2015

1 ano e 11 meses

"- Alice posso usar o teu pijama de vaquinha?
 - na na nim na não papai"

Nossa pequena está se tornando tagarela. Pouco a pouco pequenas frases vão surgindo. Na escola ela já se comunica, e o ponto de interrogação era por que em casa não? A resposta era simples, conosco ela é atendida rapidamente, o que não ocorre em uma turma com mais 10 crianças.

No quesito personalidade, já briga pelo que quer não se deixa subjugar por crianças maiores, já tem opinião sobre os seus livros favoritos, roupas que quer usar, sapatos que quer botar.

Neste período tivemos uma reunião com todas as mães na escolinha, onde fomos informados que ao completar dois anos é sugerido aos pais iniciar o processo de desfralde. Mas com o aniversário da Alice é no mês de maio, início do frio, vou iniciar a tentativa somente com a chegada do calor. 

Ainda tenho muita dificuldade em fazê-la comer fruta, a mais bem aceita é banana. Maça só no carro. E o suco de laranja simplesmente abandonou. Mas coloca uma bandeja de brigadeiro ou de massa com carne na frente da figura que ela já se gruda. Com isso estou vendo uma necessidade mais radical de mudar os nossos hábitos, para estimular a curiosidade em consumir o que é saudável.

Nossa saída mensal não gerou traumas, embora tente nos esperar, ela acaba dormindo sem o tradicional mama. Aliás, se existe um grande ponto de interrogação na minha cabeça é o desmame, gostaria de algo natural, mas isso parece algo ainda distante. Se por um lado tenho saudade de consumir o meu vinho, por outro sei que quando se encerrar será um contato que não voltará. E como ela ainda não demonstra interesse em trocar o peito pela mamadeira/copo (ao tentar parece que estamos cometendo um crime tamanho o choro e quantidade de nãos), esse cordão umbilical se torna ainda mais difícil de cortar.

Entre dúvidas, risos e choros, a única certeza é que todas as fases são únicas e maravilhosas. Com suas descobertas e interações, nosso bebê vai crescendo e se tornando uma parceira para todas as aventuras. Como dizem: não existe amor maior.

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