quarta-feira, 26 de março de 2014

Cada um no seu quarto e a bendita babá eletrônica com vídeo



Quando fiquei grávida, tomei uma decisão: quando o nenê viesse pra casa, iria dormir no quarto dele. Como consequência, decidi também que precisava de uma babá eletrônica com vídeo para monitorar.

Mas por que não aderir à cama compartilhada? Ou colocar o berço no quarto? Usei como base três motivos:

  1. Meu sono é pesado e eu me mexo muito (e o nascimento da Alice não mudou isso
  2. Meu quarto ficaria com o espaço ainda mais limitado com um berço
  3. Acredito que quanto mais cedo começa, mais fácil para se adaptar.
Encontrei pessoas fazendo cara feia quando comentava essa decisão, como se você tivesse coração gelado e fosse desnaturada. Mas o fato é que não é o local que a criança dorme que te faz uma boa mãe. Então foi de coração e mente aberto que comecei os preparativos para colocar a minha decisão em prática.

Como preparamos o local?

Como Alice nasceu com o frio bombando, tínhamos um saquinho de Soft para coloca-la dentro, o que a deixava com espaço limitado e aquecido. Usei os protetores de berço (ao contrário das críticas médicas), para tornar o berço ainda mais limitado e aconchegante, visto que ela era muito pequena. 

Como foi o processo?

No primeiro mês ela ainda passava mais na minha cama ou na cama da vovó Zu do que no berço. No segundo mês ela foi ficando mais na própria caminha a partir do terceiro mês ela só saia para mamar e retornava tranquilamente.

Hoje, só quando tem algo incomodando (como o primeiro resfriado que enfrentamos recentemente e os dentes) ela pede para ficar coma gente. Então sim, eventualmente rola uma cama compartilhada, mas ai eu me monitoro para ficar alerta.

A minha grande amiga em todo o processo foi a babá eletrônica com vídeo. Presente dos tios, é uma Motorola que mostra a temperatura do ambiente, permite se comunicar entre os quartos, toca música e tem uma visão noturna excelente. E para quem tem sono pesado, ela permite regular o volume, que no máximo fica bem ampliado, sendo mais eficiente que um despertador.

Ela foi essencial, já que no início do processo ficávamos olhando o vídeo como se fosse um filme na TV (sem ela, ficaríamos de pé ao lado do berço e a chance de ela acordar com a nossa presença e não querer ficar no berço seria bem maior). Hoje ela é usada para monitorar a respiração congestionada, alguma tosse e para ela nos avisar que já está acordada com o seu hã.

Então quando eu vejo a pergunta se é necessário comprar ou não uma babá eletrônica, a primeira coisa que me vem à mente é: onde o seu bebê irá dormir? Para quem quer iniciar a adaptação no bebê no próprio quarto desde cedo ela é sinônimo de tranquilidade e um item muito necessário.

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