Quando fiquei
grávida, tomei uma decisão: quando o nenê viesse pra casa, iria dormir no
quarto dele. Como consequência, decidi também que precisava de uma babá
eletrônica com vídeo para monitorar.
Mas por que
não aderir à cama compartilhada? Ou colocar o berço no quarto? Usei como base três
motivos:
- Meu sono é pesado e eu me mexo muito (e o nascimento da Alice não mudou isso
- Meu quarto ficaria com o espaço ainda mais limitado com um berço
- Acredito que quanto mais cedo começa, mais fácil para se adaptar.
Encontrei
pessoas fazendo cara feia quando comentava essa decisão, como se você tivesse
coração gelado e fosse desnaturada. Mas o fato é que não é o local que a
criança dorme que te faz uma boa mãe. Então foi de coração e mente aberto que
comecei os preparativos para colocar a minha decisão em prática.
Como
preparamos o local?
Como Alice
nasceu com o frio bombando, tínhamos um saquinho de Soft para coloca-la dentro,
o que a deixava com espaço limitado e aquecido. Usei os protetores de berço (ao
contrário das críticas médicas), para tornar o berço ainda mais limitado e
aconchegante, visto que ela era muito pequena.
Como foi o
processo?
No primeiro
mês ela ainda passava mais na minha cama ou na cama da vovó Zu do que no berço.
No segundo mês ela foi ficando mais na própria caminha a partir do terceiro mês
ela só saia para mamar e retornava tranquilamente.
Hoje, só
quando tem algo incomodando (como o primeiro resfriado que enfrentamos
recentemente e os dentes) ela pede para ficar coma gente. Então sim,
eventualmente rola uma cama compartilhada, mas ai eu me monitoro para ficar
alerta.
A minha
grande amiga em todo o processo foi a babá eletrônica com vídeo. Presente dos
tios, é uma Motorola que mostra a temperatura do ambiente, permite se comunicar
entre os quartos, toca música e tem uma visão noturna excelente. E para quem
tem sono pesado, ela permite regular o volume, que no máximo fica bem ampliado,
sendo mais eficiente que um despertador.
Ela foi
essencial, já que no início do processo ficávamos olhando o vídeo como se fosse
um filme na TV (sem ela, ficaríamos de pé ao lado do berço e a chance de ela
acordar com a nossa presença e não querer ficar no berço seria bem maior). Hoje
ela é usada para monitorar a respiração congestionada, alguma tosse e para ela
nos avisar que já está acordada com o seu hã.
Então quando
eu vejo a pergunta se é necessário comprar ou não uma babá eletrônica, a
primeira coisa que me vem à mente é: onde o seu bebê irá dormir? Para quem quer
iniciar a adaptação no bebê no próprio quarto desde cedo ela é sinônimo de
tranquilidade e um item muito necessário.
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