quarta-feira, 6 de novembro de 2013

6 Meses



E a minha pitoca completa meio ano de vida fora da barriga da mamãe. Mas quem se sente presenteada sou eu, que estou acompanhando todos os dias a sua rápida evolução, cada descoberta, gesto novo, gargalhada. E sim, a licença estendida faz muita diferença, e agradeço muito em trabalhar em uma empresa que a adote, mas isso merece um post todo especial.

Neste último mês tivemos que colocar o berço no nível intermediário, pois ela já está sentando se tem onde puxar (por enquanto ela usa as nossas mãos, as grades estão protegidas pelo protetor do berço, mas melhor prevenir do que remediar).

Com a chegada do horário de verão, e somada à mudança no berço, ela passou a acordar novamente de madrugada. Então lá estou me candidatando novamente há uma vaga no The walking dead.

Começamos a introduzir frutas: banana, maça, mamão e pera. Ela amou a pera, chega a resmungar e abrir a boca pedindo mais. Mamão ela fez charme, mas foi só eu cortar um pedaço pra mim e começar a comer que ela se interessou. Também começou a tomar água, a papinha salgada e o suco, apesar de liberados na consulta de 5 meses, só vão entrar agora, com seis, por uma decisão minha. Confio no pediatra, mas não vi necessidade de acelerar a introdução aos alimentos, já que tenho leite suficiente para alimentá-la.

Outra coisa muito legal é vê-la interagir com os brinquedos, ela já escolhe o que quer (curiosamente os que são bem menores do que ela), os maiores ela deixa de lado, como se intimidada em brincar.

Com tanta coisa acontecendo, me lembrei de uma reportagem que saiu no Donna (caderno de um jornal daqui do Sul) sobre mulheres que não querem filhos. Entre as razões listadas do por que de se ter filhos era citado continuidade, ter quem cuidar na velhice, pressão social... Em minha opinião, não é nada disso. Só após ter a Alice eu entendi o que era realmente o amor de mãe e o milagre da vida. Hoje tenho outra visão de mundo, e sim, me sinto feliz, pois um sorriso banguela me basta para ter um dia iluminado.

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