segunda-feira, 26 de agosto de 2013

O dia em que passei a detestar brócolis





Se existe uma coisa que dói no coração de qualquer mãe de recém-nascido é a malvada da cólica. Alice começou a ter com frequência logo nas primeiras semanas de vida. Toda noite ela se contorcia e chorava. Começamos as pesquisas. A dinda Fabi deu um bichinho de ervas que se esquenta no micro-ondas e coloca na barriguinha. Comecei a dar banho de ofurô, fazer exercícios com as perninhas, dar Tylenol Bebê e Luftal. Tudo isso aliviava e impedia de entrar madrugada adentro. 

Mas eu não queria aliviar, eu queria que ela parasse de sofrer. Com isso cortei o leite de vaca, brócolis, feijão, qualquer coisa com chocolate preto, enfim, quase tudo que o tio Google listava. E as cólicas, assim como os gases, pararam.

Quando ela completou os 3 meses, resolvi começar a introduzir novamente os alimentos. Comecei pelo leite, nada de cólica e eu ainda passei a ter mais leite para amamentar (viva o meu Molico). Passou uma semana e pouco, como o feijão foi substituído com sucesso pela lentilha, provei um bolo com chocolate e nenhum efeito, o próximo item da lista era o brócolis, comi um dia, dois, três dias e ai ela foi ficando enjoadinha até ficar com dor novamente.

Neste último domingo ela chorava, mesmo quando conseguia dormir. Uma dor no coração de ver essa guriazinha tão pequena sofrendo tanto. Como dizia um personagem da TV: agarrei um ódio por esse tal de brócolis. 

Brócolis agora só depois que eu parar de amamentar. Pois não quero vê-lo nem fantasiado de salada, e muito menos misturado no arroz.

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