Você abre os olhos e a primeira sensação é de enjoo, e lá
ela fica até você fechar os olhos. Depois de duas semanas assim, resolvi fazer
testes e ver após quais alimentos eu ficava pior. Para alegria temporária da
minha amiga vegana, um dos vilões era o leite. Substitui o leite de vaca pelo
de soja, o mesmo acontecendo com o iogurte. Outro vilão foi a barrinha de
cereal, que foi substituída por fruta.
Além disso, há o sono. Esse é como um lutador de boxe (ou
mma para ficar mais moderno), te leva a nocaute sem você nem perceber. Uma
piscada pode levar cinco minutos. E confesso, meu raciocínio ficou bem devagar.
No meu caso foi sorte ter descoberto a gravidez com
praticamente 2 meses de gestação, pois as primeiras 12 semanas são tensas não
só pelos sintomas, mas pelos riscos. Até descobrir o resultado positivo eu fazia
academia normalmente (leia-se jump e bike) e tinha muito medo de ter
prejudicado o bebê nesta fase tão crítica. O que me fez ficar bem quietinha e
não contar para quase ninguém (pois tive que avisar a empresa, devido ao número
de consultas e exames).
Algumas mulheres tem a sorte de não terem enjoo, nem sono.
No meu caso eram os dois e mais uma grande sensibilidade (= chorar por qualquer
coisinha). Foi um período de adaptação, pois eu não conseguia me coordenar como
antigamente. Também houve a questão do corpo, pois tive que mudar o estilo de
atividade física, substituindo todas as aeróbicas por yoga. Bem que tentei
fazer uma hidro gestante, mas ou não havia vagas ou os horários era para quem
não trabalhava. Em relação à musculação, apesar de ser permitido para gestantes,
eu frequentava uma academia em que os instrutores não acompanham constantemente
os alunos, algo não indicado para essa fase, já que nem todos os exercícios e
pesos são permitidos.
Chegar a 12 semana foi um alivio pra mim. E assim, chegou a
hora de avisar a turma, a desculpa, um chá de maquiagem, mas isso eu conto em
outro post.
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